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Sou Gay: e agora família?

  • Felipe Zardin
  • 16 de ago. de 2017
  • 2 min de leitura

Você aceitaria com tranquilidade o fato de seu filho ser homossexual? A pergunta constava na pesquisa realizada em maio pelo Data Popular. A resposta para 37% dos 1.500 entrevistados em 100 cidades brasileiras foi: NÃO.


“Sempre fui muito humilhado na escola. Quando me assumi gay, passei a ser humilhado em casa também”. O relato é do estudante recifense Humberto*, de 27 anos, que há três se assumiu homossexual e não teve apoio dos pais.

Numa época em que se fala tanto em homofobia, igualdade de gênero, e que o relacionamento homossexual está todos os dias na televisão – ainda há forte rejeição quando o assunto chega “muito perto”.

É nesse ponto em que os pais podem fazer toda a diferença. Grupos de apoio LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), psicólogos, profissionais de saúde e outros grupos que estudam relacionamentos, constantemente relatam que os filhos LGBT’s que conseguem conversar e serem “aceitos” pelos pais são mais felizes.

A aceitação familiar, em geral, é a última a acontecer, depois da escolar e no trabalho, mas sempre citada como “a mais importante”. Quando os filhos não tem sua orientação sexual aceita pelos pais ou até são rejeitados pela família, acabam sofrendo com depressão, problemas de saúde e em geral são levados a outras situações, por exemplo, a saída de casa e a exploração sexual no mercado de trabalho do sexo.


A aceitação gera até mesmo relacionamentos homoafetivos mais consistentes. Na internet, não faltam blogs, sites e comentários que confirmam essas percepções. Pesquisas mostram que os homens aceitam menos a homossexualidade dos filhos: 45%. O índice aumenta para 46,3% quando a pergunta foi feita para pessoas com mais de 50 anos. Entre os jovens (16 a 24 anos), a rejeição foi de 26%.


A dica para os pais e filhos é conversar abertamente sobre o assunto. Informação é a chave para um bom relacionamento. É preciso ler e conversar com outras pessoas para abrir a mente. Ninguém escolhe ser LGBT, apenas somos o que somos. Portanto, é preciso respeitar cada indivíduo.


Na ONG Identidade LGBT de Caxias do Sul existem grupos de fala para jovens e para pais, onde o objetivo é proporcionar um diálogo franco e que junte realidades similares, assim é possível dar fim a conflitos e gerar mais união. Venha participar!


Felipe Zardin, voluntário ONG Identidade LGBT Caxias


 
 
 

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